Meu falecido professor, mestre se preferir, adorava novidades e conhecer outros profissionais, nem se fosse para falar mal dele depois...certa vez apareceu em nosso local de trabalho uma pessoa se dizendo letrista.
Meu patrão logo arregalou os olhos interessado, pensou que finalmente iria encontrar alguém na altura de um certo profissional (muito bom) da época aqui em nossa região.
Eu olhei e não conseguia ver naquele sujeito um pintor, ele parecia muita coisa, pintor não!!
O patrão logo lhe ofereceu um pincel, o melhor que ele tinha, deu o melhor cavalete e desenhou uma letra para ele pintar, só para testa-lo.
Ele não conseguiu nem molhar o pincel na tinta, ficava tremendo e cuspindo no chão, não pintou nada e ainda tive que enxugar aquela meleca que ele fez com cuspe.
Depois de uns dias meu patrão ficou sabendo que o cara era doido varrido, e quase morreu de tanto rir, ele era um gozador adorava uma brincadeira.
É possível não usar o dedinho somente quando se pinta com aquelas brochas redondas, quando estamos fazendo (pintando) letreiros em paredes ou mesmo faixas em tecido, mesmo assim nos acabamentos das letras vamos usar o tal dedo ao trocarmos o pincel.
É quase impossível não usar o dedo mindim, e olhe que já tentei, mas foi difícil, seria um vício??
